Hoje, 2008, não temos muitas dessas coisas, mas já podemos perceber as esteiras se estendendendo cada vez mais pelos shoppings, metrôs e aeroportos. Temos a internet, que possibilita coisas inacreditáveis como ver TV no celular, fazer compras pelo computador ou até mesmo pela TV. Temos painéis de publicidade com totens Bluetooth enviando mensagens para nossos celulares, para baixarmos vídeos, imagens e promoções, como café grátis em lojas próximas (tudo bem, isso ainda não acontece no Brasil, mas já acontece no 1o mundo).
As coisas citadas acima não me provocaram surpresa, nem espanto. Mas têm havido certas ações de publicidade que deixaram meus olhinhos brilhando, meu cérebro remontando um episódio dos Jatsons.
Essa semana foi divulgado amplamente em blogs e nos jornais o lançamento de um novo game, o Spore. Ele foi produzido pela Eletronic Arts, a mesma que criou Sim City e The Sims. Só por essa informação já dá pra imaginar que é uma coisa boba de uma empresa pequena que resolveu fazer um estardalhaço inovador para chamar atenção para o seu novo lançamento, né? Pois é, a gigante dos games para PC espalhou outdoors, Adshells (aquele totem que fica na rua, normalmente perto de pontos de ônibus) e, pasmem, telas LCD nos metrôs de Londres, transmitindo propagandas animadas. Assista ao vídeo e repare se não parece com os quadros que se mechem dos filmes do Harry Potter?
Mas o que me levou a falar de tudo isso não foi a Spore, mas sim a revista Esquire. Essa semana ela colocou nas bancas o exemplar de comemoração do seu 75o aniversário. Para não passar em branco, ela colocou na capa e num anúncio interno a tecnologia E Ink, a mesma usada nos eBooks da Sony e no Amazon Kindle.
Tudo acontece com um chip, que traz texto, animações e imagens em alta definição. O problema é que a bateria só dura 90 dias. São 100 mil exemplares que, além da capa, trazem um anúncio animado da Ford.
Fala sério se isso não te lembra o filme De Volta Para o Futuro, quando McFly compra aquela revista de resultados esportivos que mudam como hologramas?
Aí, bate aquela dúvida muito bem levantada pelo MeioBit: Como ficarão as bancas com todas as revistas piscando e mudando o texto da capa?
Assim como o Carlos Cardoso (do Meio Bit) , acho que o visual não será muito bom, mas não ficaria chateada em passar perto de uma banca e meu celular avisar que recebeu por Bluetooth a informação de que as revistas que costumo ler estão com exemplar novo.
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