Uma bolsa contendo R$ 5.500,00 foi esquecida na madrugada de ontem para hoje num ônibus que fazia viagem de Santos (SP) a Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O dinheiro foi encontrado - e devolvido para a empresa - pelo motorista da linha, João Rodrigues da Cunha, a dois funcionários, ao fim da jornada. Até agora, a empresa não conseguiu identificar o proprietário da quantia e informou que faz contato com os passageiros do ônibus via telefone.
A bolsa estava no porta-volume de um dos passageiros, após o desembarque. Cunha afirma que não é a primeira vez que encontra pertences dentro do ônibus e os manda de volta. Ele afirma ter encontrado dinheiro, celulares e presentes. "Já devolvi até salário, quando recebi 380 reais a mais no meu pagamento. Não tenho coragem de ficar com o que é dos outros", diz.
A bolsa estava no porta-volume de um dos passageiros, após o desembarque. Cunha afirma que não é a primeira vez que encontra pertences dentro do ônibus e os manda de volta. Ele afirma ter encontrado dinheiro, celulares e presentes. "Já devolvi até salário, quando recebi 380 reais a mais no meu pagamento. Não tenho coragem de ficar com o que é dos outros", diz.
Notícia de 16/01/08 do G1.
Enquanto isso, em Brasília...
Ministra é investigada por gastos pessoais em cartão pago pelo governo
A Controladoria Geral da União vai investigar os gastos da ministra da Igualdade Racial. Há suspeita de uso indevido de dinheiro público.
Há indícios de que a ministra Matilde Ribeiro possa ter ultrapassado o limite ético, e o gasto indevido com cartão corporativo pode ter implicações legais. O cartão foi criado em 2001 para substituir o uso do cheque da administração pública. Ele serve para o pagamento de pequenas despesas. Ministros e altos funcionários podem usá-lo.
De toda a Esplanada dos Ministérios, ela foi a recordista em gastos com cartão corporativo. A ministra Matilde Ribeiro, da Ssecretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, gastou R$ 171,5 mil com o cartão no ano passado. Uma compra, em especial, chamou a atenção da comissão de ética do governo. Matilde Ribeiro usou o cartão corporativo em uma compra de R$ 461 em um free shop, uma loja de aeroporto que vende produtos importados e não cobra impostos.
Depois que a notícia foi divulgada pela imprensa, a ministra admitiu que a compra no free shop foi um engano e devolveu o dinheiro. Mas a Comissão de Ética Pública da presidência avaliou que o problema seria mais do que ético.
“No caso dela nós achamos que pode haver implicações legais, de modo que achamos que, ao contrário de nós, a CGU (Controladoria Geral da União) tem capacidade de investigação que nós não temos", diz o presidente da comissão de ética pública Marcílio Marques Moreira.
Há indícios de que a ministra Matilde Ribeiro possa ter ultrapassado o limite ético, e o gasto indevido com cartão corporativo pode ter implicações legais. O cartão foi criado em 2001 para substituir o uso do cheque da administração pública. Ele serve para o pagamento de pequenas despesas. Ministros e altos funcionários podem usá-lo.
De toda a Esplanada dos Ministérios, ela foi a recordista em gastos com cartão corporativo. A ministra Matilde Ribeiro, da Ssecretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, gastou R$ 171,5 mil com o cartão no ano passado. Uma compra, em especial, chamou a atenção da comissão de ética do governo. Matilde Ribeiro usou o cartão corporativo em uma compra de R$ 461 em um free shop, uma loja de aeroporto que vende produtos importados e não cobra impostos.
Depois que a notícia foi divulgada pela imprensa, a ministra admitiu que a compra no free shop foi um engano e devolveu o dinheiro. Mas a Comissão de Ética Pública da presidência avaliou que o problema seria mais do que ético.
“No caso dela nós achamos que pode haver implicações legais, de modo que achamos que, ao contrário de nós, a CGU (Controladoria Geral da União) tem capacidade de investigação que nós não temos", diz o presidente da comissão de ética pública Marcílio Marques Moreira.
Notícia de 29/01/2008 do Bom Dia Brasil.
Moral da história: quem devia dar o exemplo, não o faz, mas o povo resiste. O povo luta, o povo mostra que a sua essência é a honestidade e não a falcatrua e o "jeitinho" que nos atribuem. E é assim que deve ser. É esse, o exemplo do motorista, que deve ser dado, divulgado e seguido. É nele que devemos nos espelhar. Todos nós, anônimos, ilustres, ricos, pobres, políticos ou mendigos.
Um comentário:
É isso mesmo Fernanda! Deve-se dar mesmo ênfase as pessoas de bem, honestas. O brasileiro está cansado de tanta roubalheira!
bjs
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